O BRILHO DE SIRIUS EM NOSSAS CABEÇAS
No dia 20 de março de 2012, teremos o Equinócio de Outono .“Equinócio” significa dias e noites iguais.
Ocorre quando o Equador da Terra entra em alinhamento com o Equador Celeste.
A partir desse ponto, o Sol inicia a sua jornada em direção ao Hemisfério Norte, que terá mais uma estação da Primavera.
Para os habitantes do Hemisfério Norte ocorrerá a explosão da Vida, da Primavera. Para nós, do Hemisfério Sul, começará um período de recolhimento, preparatório para o Inverno, três meses mais à frente.
É o momento em que a estrela Sírius, Sothis para os antigos egípcios, lar da Deusa Ísis, estará brilhando sobre nossas cabeças.
(MSG 045 – Civilização Solar - Equinócio de Outono – Um momento para reflexão)
VÍDEO - O BRILHO DE SIRIUS EM NOSSAS CABEÇAS:
“Desde os tempos antigos e em várias civilizações, Sirius, a estrela do cão maior, foi cercada com uma sabedoria misteriosa. Os ensinamentos esotéricos de todas as eras têm invariavelmente atribuído a Sirius uma condição especial e a importância da estrela no simbolismo ocultista é a comprovação desse fato.
O que faz Sirius tão especial? É simplesmente devido ao fato de que ela seja a estrela mais brilhante no céu? Ou é também porque a humanidade tem uma ligação antiga e misteriosa com ela?
Sirius está localizado na constelação do Cão Maior - também conhecido como o "Big Dog" - e por isso é conhecida como a "estrela do cão". É mais de vinte vezes mais brilhante que o Sol e é duas vezes mais massiva. À noite, Sirius é a estrela mais brilhante no céu e seu brilho azul-branco nunca deixou de surpreender contempladores de estrelas desde a aurora dos tempos. Não admira que Sírius tem sido reverenciada por praticamente todas as civilizações. Mas há mais coisas de Sirius do que enxerga o olho humano?
Artefatos de civilizações antigas revelaram que Sirius foi de grande importância na mitologia, astronomia e ocultismo. Escolas de mistérios a consideram como "o sol por trás do sol" e, portanto, a verdadeira fonte de potência do nosso sol. Se o calor do nosso sol continua vivo no mundo físico, Sirius é considerado a que mantém o mundo espiritual vivo. É a "verdadeira luz" que brilha no Oriente, a luz espiritual, onde, igualmente o sol que ilumina o mundo físico, que é considerado uma grande ilusão.”
“Todas as estrelas brilham, mas nenhuma brilha como Sírius. Visível de qualquer parte da Terra, ela é a estrela mais brilhante da noite.
O nome Sírius é de origem grega e significa “cintilante” ou “ardente”. No passado, esses adjetivos eram comuns a qualquer estrela, mas Sírius sempre foi o melhor exemplo. Essa estrela pertence a constelação do Cão Maior, que no Brasil fica mais evidente nos meses do verão. Aliás, calor e Sírius são sinônimos.
Há muito tempo, o surgimento dessa estrela no céu anunciava a parte mais quente do verão. No hemisfério Norte, isso deu origem a expressão “os dias de cão do verão” (numa alusão ao nome da constelação a qual Sírius faz parte).
O antigos gregos pensavam que Sírius aumentava o calor do Sol, produzindo verões mais quentes. O nome “estrela do cão” pode ter vindo dos egípcios, numa referência ao deus Osiris, representado por um cachorro.
Mas com a precessão dos equinócios, um movimento cíclico que o eixo da Terra faz, como um peão, ao longo de 26 mil anos, Sírius agora nasce nos meses de inverno do hemisfério Norte. Porém, o inverno no Norte, como sabemos, corresponde ao nosso verão. Por isso, Sírius agora é a “nossa estrela dos dias de cão”.
Mas com a precessão dos equinócios, um movimento cíclico que o eixo da Terra faz, como um peão, ao longo de 26 mil anos, Sírius agora nasce nos meses de inverno do hemisfério Norte. Porém, o inverno no Norte, como sabemos, corresponde ao nosso verão. Por isso, Sírius agora é a “nossa estrela dos dias de cão”.
Mas é claro que Sírius não tem nada a ver com o aquecimento global. Mesmo estando a apenas 8,7 anos-luz de distância (ela é uma das estrelas mais próximas) e com 2,4 vezes a massa do Sol.
A não ser que ela estivesse no lugar do Sol, pois assim os dias na Terra seriam 23 vezes mais brilhantes e, para sobrevivermos, precisaríamos estar de duas a cinco vezes mais longe de Sírius do que estamos do Sol.
A não ser que ela estivesse no lugar do Sol, pois assim os dias na Terra seriam 23 vezes mais brilhantes e, para sobrevivermos, precisaríamos estar de duas a cinco vezes mais longe de Sírius do que estamos do Sol.
O brilho de Sírius não somente a destaca no firmamento, mas nos ajuda a compreendê-lo. Em 1718, o astrônomo Edmund Halley, que descobriu o famoso cometa, fez estudos de Sírius que o levaram a perceber que as estrelas se movem umas com relação às outras (na época se acreditava que as estrelas eram fixas).
Em 1844, o astrônomo alemão Friedrich Bessel reparou que Sírius apresentava uma oscilação, como se alguma coisa estivesse sempre puxando a estrela de um lado para outro. Em 1862, enquanto testava o maior telescópio do mundo na época, Alvan Clark resolveu o mistério. Ele descobriu que Sírius tinha uma companheira, uma pequena estrela ao seu lado. Era a revelação de uma nova classe de objetos na Astronomia: as anãs brancas.”
Em 1844, o astrônomo alemão Friedrich Bessel reparou que Sírius apresentava uma oscilação, como se alguma coisa estivesse sempre puxando a estrela de um lado para outro. Em 1862, enquanto testava o maior telescópio do mundo na época, Alvan Clark resolveu o mistério. Ele descobriu que Sírius tinha uma companheira, uma pequena estrela ao seu lado. Era a revelação de uma nova classe de objetos na Astronomia: as anãs brancas.”
“Sírius é a estrela mais brilhante do céu ... sem contar com o Sol, naturalmente. Encontrando-se a 8,7 anos-luz de distância, não é a estrela mais próxima de nós. Esta distinção pertence a Alfa Centauro, a 4 anos-luz de distância. Sírius é intrinsecamente 20 vezes mais luminosa do que o nosso Sol, e a sua massa é duas vezes superior à do Sol. Em 1862, descobriu-se que Sírius é, na realidade, um sistema duplo, sendo a sua companheira, Sírius B, cerca de 10000 vezes menos brilhante do que a estrela principal. No entanto, em raios-X, Sírius B é muito mais brilhante. Sírius B foi a primeira anã branca a ser descoberta e é aquela que mais perto se encontra da Terra. Possui um raio semelhante ao do nosso planeta, mas a sua massa é comparável à do Sol.” (http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3447)
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