O que fazer quando tudo dá errado?
por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Não é nada fácil lidar com as frustrações, porque encarar o erro significa também que participamos disso. E parece que a primeira atitude frente a algo que saiu errado, que nos magoou, é nos colocar na posição de vítima. E ainda que qualquer história tenha dois ou mais lados, quando sentimos que perdemos, que sofremos, é muito natural nos sentirmos traídos, mal compreendidos, desprezados.
Claro que somos mais do que a dor, somos muito maiores que as perdas, e é natural a gente se deixar cair, o que não podemos é nos acostumar à postura de vítima e ficar o tempo todo em que levamos um contra nos recolhendo nessa triste realidade.
Acho, no mínimo, engraçado a atitude de aceitar tão facilmente uma derrota e reclamar do destino infeliz, porque é claro que nem tudo é como a gente quer. Mas isso não significa que em cada tombo, em cada revés do destino não tenhamos chance de mudar as atitudes e de encontrar caminhos alternativos. Podemos e devemos nos recriar, então, porque nos aprisionar na condição de inferioridade que o estado de vítima nos oferece?
Somos mais que a vítima, somos mais que o vencedor, somos humanos, normais, pessoas que às vezes acertam, em outras erram. Temos sonhos e frustrações quando apostamos em resultados que não chegam, mas perder não significa que somos ruins, fracos ou incompetentes. Significa apenas que aquele caminho não deu certo, que aquela aposta não trouxe o resultado esperado, que aquela pessoa não era o que imaginávamos, mas nós podemos e devemos continuar da experiência para frente e, de preferência, sem mágoas.
Aliás, a mágoa, a frustração e conseqüente depressão tomam conta da nossa vida quando não conseguimos lidar com a derrota, com o fracasso, com os contras que recebemos da vida. Inclusive, tratei algumas pessoas com síndrome do pânico que, na verdade, eram totalmente imaturas em relação a lidar com as dificuldades. Veja bem que essa imaturidade não tem nada a ver com idade cronológica e, sim, com uma dinâmica pessoal pobre em auto-estima. Percebi que as pessoas com síndrome do pânico queriam demais que suas apostas dessem certo, que as pessoas aceitassem a rota que traçaram para si mesmas e para seus companheiros. Claro que não podemos generalizar e dizer que todos que sofrem dessa síndrome são assim, mas, há em comum a todas pessoas que enfrentam sofrimento, um desejo de não mais sofrer, de conseguir algum tipo de controle da vida e das experiências, o que não inclui o fracasso.
Mas será que alguém controla o destino, que faz tudo certo, que não erra, ou leva um fora?
Claro que não. Todos nós erramos e quanto mais espertos formos ao entender a hora de parar, refletir e mudar de rota, com certeza, as experiências serão menos doloridas e não será necessário tanto desgaste para compreender que é o momento de mudar.
Tudo tem limites: sofrer por amor tem limite, sofrer pela família também. Sofrer pelo trabalho, pela convivência, por se sentir sozinho... Tudo isso exige que façamos um mergulho interior, uma meditação profunda em nossas apostas. Pois se olharmos de forma menos apaixonada para nossa história, com menos emoção e menos apego aos resultados que traçamos, com certeza, teremos mais luz para pensar em alternativas.
As pessoas não merecem tanto sofrimento por conta de um amor que não deu certo e, principalmente, não merecem se afundar na frustração dos planos falidos. Mas é preciso de muita luz, meditação, oração para se levantar e olhar para outra direção. Porém, de que serve a vida se não para a gente viver, abrir-se para cada momento e cada experiência?
A vida não vem pronta, nós não nascemos prontos, estamos aqui para recriar a cada dia o nosso destino. Compreendendo isso, assumi para minha vida um ditado do amado mestre Yogananda: aceito as mudanças com alegria porque elas vêm para o meu bem! E é isso que desejo a você!
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
Claro que somos mais do que a dor, somos muito maiores que as perdas, e é natural a gente se deixar cair, o que não podemos é nos acostumar à postura de vítima e ficar o tempo todo em que levamos um contra nos recolhendo nessa triste realidade.
Acho, no mínimo, engraçado a atitude de aceitar tão facilmente uma derrota e reclamar do destino infeliz, porque é claro que nem tudo é como a gente quer. Mas isso não significa que em cada tombo, em cada revés do destino não tenhamos chance de mudar as atitudes e de encontrar caminhos alternativos. Podemos e devemos nos recriar, então, porque nos aprisionar na condição de inferioridade que o estado de vítima nos oferece?
Somos mais que a vítima, somos mais que o vencedor, somos humanos, normais, pessoas que às vezes acertam, em outras erram. Temos sonhos e frustrações quando apostamos em resultados que não chegam, mas perder não significa que somos ruins, fracos ou incompetentes. Significa apenas que aquele caminho não deu certo, que aquela aposta não trouxe o resultado esperado, que aquela pessoa não era o que imaginávamos, mas nós podemos e devemos continuar da experiência para frente e, de preferência, sem mágoas.
Aliás, a mágoa, a frustração e conseqüente depressão tomam conta da nossa vida quando não conseguimos lidar com a derrota, com o fracasso, com os contras que recebemos da vida. Inclusive, tratei algumas pessoas com síndrome do pânico que, na verdade, eram totalmente imaturas em relação a lidar com as dificuldades. Veja bem que essa imaturidade não tem nada a ver com idade cronológica e, sim, com uma dinâmica pessoal pobre em auto-estima. Percebi que as pessoas com síndrome do pânico queriam demais que suas apostas dessem certo, que as pessoas aceitassem a rota que traçaram para si mesmas e para seus companheiros. Claro que não podemos generalizar e dizer que todos que sofrem dessa síndrome são assim, mas, há em comum a todas pessoas que enfrentam sofrimento, um desejo de não mais sofrer, de conseguir algum tipo de controle da vida e das experiências, o que não inclui o fracasso.
Mas será que alguém controla o destino, que faz tudo certo, que não erra, ou leva um fora?
Claro que não. Todos nós erramos e quanto mais espertos formos ao entender a hora de parar, refletir e mudar de rota, com certeza, as experiências serão menos doloridas e não será necessário tanto desgaste para compreender que é o momento de mudar.
Tudo tem limites: sofrer por amor tem limite, sofrer pela família também. Sofrer pelo trabalho, pela convivência, por se sentir sozinho... Tudo isso exige que façamos um mergulho interior, uma meditação profunda em nossas apostas. Pois se olharmos de forma menos apaixonada para nossa história, com menos emoção e menos apego aos resultados que traçamos, com certeza, teremos mais luz para pensar em alternativas.
As pessoas não merecem tanto sofrimento por conta de um amor que não deu certo e, principalmente, não merecem se afundar na frustração dos planos falidos. Mas é preciso de muita luz, meditação, oração para se levantar e olhar para outra direção. Porém, de que serve a vida se não para a gente viver, abrir-se para cada momento e cada experiência?
A vida não vem pronta, nós não nascemos prontos, estamos aqui para recriar a cada dia o nosso destino. Compreendendo isso, assumi para minha vida um ditado do amado mestre Yogananda: aceito as mudanças com alegria porque elas vêm para o meu bem! E é isso que desejo a você!
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.